Vida de estudante

Atingir a estupidificação de copo na mão, enquanto com dificuldade tentamos que esse mesmo copo não s vire contra nós e ao mesmo tempo tentámos socializar com todos os seres que nos envolvem, mesmo que seja a primeira vez que a nossa visão contacte com seus facies...
Tentar libertar aquelas palavras que ficam presas e que aproveitam a etilização como altura ideal de fuga, tendo sempre à mão a velha desculpa para o pós-coma: "Eu disse isso, eh pah n m lembro..."
Utilizar todas as forças e toda a diplomacia possível de modo a arranjar um entendimento entre a perna esquerda e a perna direita, que por serem assim de lados diferentes do espectro, entram em constante conflito e descordenam todo um corpo, outrora sólido e coordenado, ag partido e totalmente perdido....
Cortar em alguns segmentos perceptivos de modo a que toda a energia seja recanalizada para a visão, e esta se encontre em permanente alerta para que no dia seguinte, o ser não apanhe um susto ao olhar pro outro lado da cama.
Testar os reflexos do ser, colocando dois dedos na porção mais posterior do orifício bucal, e deixando que a contração esofágica realize o resto...
E no final fazer Format C:, e no final tudo isto não passou de algo não existente na nossa memória, ficando apenas a interrogação: "Porque é que m doi tanto a cabeça?!"